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Rev. imagem ; 30(3): 113-118, jul.-set. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-542294

ABSTRACT

Baços acessórios consistem em proliferações de tecido esplênico, com prevalência relatada de 10% a 30% em estudos de autópsias e de 45% a 65% em pacientes submetidos a esplenectomia. Quando este tecido se localiza em meio ao tecido pancreático, são denominados baços acessóriosintrapancreáticos, sendo esta a segunda localização mais frequente, representando cerca de 16,8%dos casos. Esta entidade apresenta um interesse particular, por tratar-se de l esão benigna, geralmente incidental, cujo diagnóstico diferencial deve ser feito com lesões primárias pancreáticas.Neste caso devem ser afastados tumores neuroendócrinos (de ilhotas pancreáticas), adenocarcinoma e metástases. Na investigação por imagem, os baços acessórios intrapancreáticos se manifestamcom aspecto semelhante ao baço nativo em todos os métodos. À ultrassonografia, aparecem como imagem circunscrita hipoecóica homogênea, e na tomografia computadorizada e ressonânciamagnética apresentam, respectivamente, densidade, características de sinal e realce semelhantes ao baço. Nos casos em que o aspecto de imagem permanecer inespecífico, o diagnósticopode ser sugerido pela cintilografia com hemácias marcadas com tecnécio-99m, atualmente considerado o exame padrão ouro. Todas estas modalidades fornecem elementos para o diagnósticocom segurança, evitando procedimentos invasivos desnecessários.


Accessory spleens consist of spleen tissue proliferations, with an estimated prevalence of 10% to 30% in autopsies studies and 45% to 65% in patients submitted to splenectomy. Accessory spleens can occur within the pancreatic tissue (intrapancreatic accessoryspleen), representing the second most frequent localization (about 16.8% of the cases). This entity is of particular interest, since it is a benign lesion, generally incidentally detected, that should be differentiated from pancreatic endocrine neoplasm, pancreatic adenocarcinoma and metastasis. Intrapancreatic accessory spleen has similar imaging manifestations to native spleen in all imaging modalities. At ultrasound, it appears as a homogeneous, hypoechoic, circumscribed image. At computed tomography and magnetic resonance imaging it has similar density, signal characteristics and enhancement pattern in comparison to the spleen. In somecases, where the image findings remain nonspecific, the diagnosis may be suggested by technetium-99m radiolabeled red blood cells scintigraphy, currently considered the gold standard test. This aspect allows a confident imaging diagnosis, preventing unnecessary invasive procedures.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Spleen/abnormalities , Spleen , Spleen , Magnetic Resonance Spectroscopy , Pancreas/injuries , Tomography, X-Ray Computed , Diagnosis, Differential
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